Na sala de estar do contentamentoOs homens só desejam degustar os diasEm licores de infinita felicidade,Como se a alegria fosse interruptaE nada de mal fizesse os crânios tremerem.Mas para além
Dor sensação desagradável ou penosaConsequências de erros ou mero amar?Procuro a resposta sempre majestosaDentro de mim me ponho a pensar Será desilusão ou consequência do caráter?Todos sentem ou é exclusiva de
Sabe aquela dor? Que dói sem precisar sangrar.Aquela que te machuca Sem marcas físicas deixar?É essa a que me devora,Me consome por inteiro.Tira a felicidade,Coloca o desespero.Me deixa calado em um cantoA
Caminhos e tempos serão desejos.Perdoados sejamOs que não progrediram,Felizes os que amaram,Pois a eternidade,Ficará em seus semblantes. Meus tragos diários,E fumos encobertosSe fingem num eu submerso.Assim o ventre dos réusFicaram no
Diante do SofrimentoSento-me à beira da culpa e divido-me em mil arrependimentos.Na cabeça a força do sofrimento calcifica o fracasso,Afoga-me em desamparos, quase decepa todo animo.Na força do sofrimento fecho-me