O cúmuloDesfeitoMeu substratoReveladoQue desfiladeiroAo rumoQuis surtirPáreo efeitoEu aliviadoRefrão descontínuoSaí incontidoFora de turnoOu restoNo muroFui repartindoNenhum rastroDe genteEu era cruE não pendiaTinha luzAntes do diaNo fim o mundoPerdi o véuReparo vazioOlhei
Arriscarei te rever por imorredoirosAcometido comigo desde dentroRepetindo a falta em cada olhar colecionadorTe sei das alegações e beldadeEstou alheio não me atingir teu.Porém entendo essa luta à procura:Tens todo
Não me acostumoa enfileirar ruaspor detrás das vírgulas.Quando pausaa vida correndo-me,fica sempre de foraum percurso de reencontro.O textoque abro caminhonão espera o fôlegopara ser lido,vai brincando como se um pontonão
eu me importeique entendi tantoqualquer alcancea perecer do desejoainda o tempo.depois as ruínas,sem esquecimento,lá por dentrorepito sere demoro vivendo Rio de Janeiro, 20 de maio de 2019. Imagem: Estação Supervia Maracanã, 24