Apolíneo e o dionisíaco, tenra mímesis
A memória de um brado antepassado, passado de neto a neto em sínteses
Pois a secular doxografia aqui não permite um flanco
E as lástimas, deixemos ao gosto dos anjos
Uma mera quimera esmera a distopia que nos cabe
Num espelho é preto o reflexo é claro
E ali, contornam esfumaturas de um belo amaro
Sacro, como o progresso que ofende gaia
E esburacamos os leitos para adornar o papa
A medida desmedida, acomete-se metida
Na hipocrisia que enxergou Lutero
Poderíamos dissertar mais, mas é sacrilégio.
95 teses são pop
+ 4 são aplicativos inteiros
Sempre há um novo jeito pra economizar dinheiro
Globalização e suas conquistas
Cassini em Saturno e aqui terra planistas
Para além do capital, polifonias de conhecimento social
E quem diria
Literatura se faz distante da academia, e segue-se em
Dualismo e dialética
Ethos e ética
Uma droga
Agente fuma
Deixe à família brasileira
Que ela julga
Escarra nessa boca
Mas peça desculpa
Por que o próximo mais distante
Se aproxima constante
E doravante
Locupletar-se-á das suas sobras
Dinheiro como peçonha
Tu cobras.
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Tenra Mímesis
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