Por causa da chuva de nossos fluidos
Pelas lembranças dos corpos em êxtases
Dormi profundamente em redoma
Adornada pela saudade
Os vícios se espalham pelo corpo
E as mulheres clamam por algum deus
Por uma cura ancestral perdida
Nos campos de Elísios, nos campos do esquecimento
A desventurada escuridão espessa
Inunda o sexo e o prazer
E a nossa moradia construída no suor
Para além do tempo e espaço
É refúgio, loucura, solidão
O meu corpo implora em sonhos
O cheiro invisível das coisas
Mas me contento com as migalhas do ar
De amor.
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Cheiro invisível das coisas
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