A chuva delicadamente toca o solo após a queimada
O perfeito aroma da natureza que outrora exalava
Concede lugar as cinzas da destruição da diversidade
Matas, florestas, seres mortos na concepção da idade
A mãe natureza grita, implora, chora diante dos filhos
Mas a serra, a mineração, extermina a vida com seus brilhos
A terra tudo dar, alimenta, protege, fomenta a existência
Mas seus filhos tudo retiram, a ferem, sem a menor clemência
Entre as mais belas árvores os mais esplendorosos seres
Ao seu lado, lixo, poluição, destruição, para alguns prazeres
Animais aprisionados gritam ao serem cerceados na liberdade
O que fazer quando o homem não contém sua crueldade
A terra, o planeta, avisa, parece expor numa carta os alertas
Poucos ouvem a certeza da punição através de áreas desertas
É preciso compreender que somos os filhos da natureza
E não seu dono que a destrói por interesses com destreza
Aa chuvas são os prantos de uma terra que sofre explorações
Os trovões são os gritos da natureza através de suas canções
O arco-íris é um pedido de paz, reflexão, de contenção da dor
É uma proposta de respeito, proteção e do mais íntegro amor