Enquanto suicidas caem dos céus
Pisos se tornam colchões
para o abandono da inocência.
Corações estão sendo saqueados
da presença de quem amamos
enquanto há comédia
nos teatros da política.
Os vôos inocentes se tornaram em ansiedade.
E a ansiedade é a erva daninha
da alma.
Há saques no supermercado
da vida e o medo é sempre começa
com doses suaves até a paralisação total.
Uma garota se vestiu de púrpura para se divertir a noite.
Um pai chorou sozinho escondendo
as lágrimas num temporal de verão.
A rosa agora é uma beleza despercebida,
Quando o agora é um caos
com cheiro de morte.
Paulo Marcos