MARCHA TRIUNFAL
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I
Não deixe fenecer o vosso animo
Como se fosse uma lâmpada quebrada
Mas seja firme a vossa fé
Como uma montanha que o vento
Não pode remover
II
E que firmezas terias
Se desistindo fácil das dificuldades
Pudera fenecer a alma sem ternura
Como as centelhas sem destino?
III
Vai entre as planuras de um campo
Onde o cedro mergulha atroz
Na terra de sulco do ímpeto a primazia
De beber as raízes de fontes mais puras
IV
Não deixe que o destino nem o azar
Seqüestre a esperança e da vida refém
Não te esqueças, que há um Deus no céu
E nas dificuldades desta terra de horrores
Talvez não encontres mais ninguém
V
E que firmes seria entre as lâmpadas
Acesas na consciência do vosso santuário
Alma consagrada a Deus presente
No momento dos combates mais solitário?
VI
Farás da vida a fé em sempiterno triunfo
Quando erguido o monumento da resiliência
Que erguendo pedra sobre pedra
Puseste no templo sagrado da paciência
VII
Então do alvorecer que rutila nos olhos
Do semblante pacífico de sabia decisão
Puseste a marcha em uma só direção
Como uma alma forte e bem atrevida
Pusestes na marcha; Deus frente á vida
(Clavio J. Jacinto)