Eu, fulana de tal, que não estou acima do bem nem do mal,vou seguindo os dias como simples e mera mortal, mas, se eu puder ao universo um pedido fazer... só quero que ele transborde luz por essa estrada que a gente ainda tem que percorrer. Afinal... o que nos somos senão meros instantes!? Ao passo que envelheço desmereço a sanidade, ela não me trás mais felicidade. Parece o contrário da obviedade de tudo que aprendi, em toda minha vida, a busca por certezas, razões e estimas,estava no topo da lista. Agora que compreendi, o breve instante no qual residimos e insistimos eternidade, em meio a uma constelação absoluta e inconstante, me guio somente nos pequenos deslizes da paz. É a liberdade que tanto ouvia falar... de mim mesma.
( Marluce Persil)