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Perene vislumbre do estado eterno
Onde a realidade é a consumação total
Vida perpetua e olhos em perolas
Formados nos sofrimentos da antiga vida
Reflexos da glória no êxtase santo
Quando a nós piedade a luz celestial
Dos ribeiros de risos que fluem mais puros
Santos salmos que nutrem o sacro amor
O açafrão de outono nos vales tranqüilos
As perpétuas matizes de sóis diamantes
Que orquestram canções em tais sinfonias
O infinito divino que regenera a alma
E que o céu numinoso transparece cristais
Como mármore dourado em luz de tarde
Fincada no vindouro mundo da essência
Vida eterna que da cruz cruel germinou
¸¸♬·¯·♪·¯·♫¸¸ 𝓒𝓵𝓪𝓿𝓲𝓸 𝓙. 𝓙𝓪𝓬𝓲𝓷𝓽𝓸¸¸♫·¯·♪¸♩·¯·♬¸¸