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Poemas

Vinicius Soares
jan. 20 - 5 min de leitura
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Escrevo porque preciso e por não haver mais tempo,
tentando, em palavras, traduzir meus sentimentos.
Escrevo porque amanhã posso não poder.
Digo a verdade, pois amanhã meus lábios podem não mexer.
Abraço a sinceridade, não escondo minha liberdade..
Poetizo, transformo, não poupo minhas falanges.
Falo da vida, da morte, da morena de olhos grandes.
Sinto amor, dor, desânimo e esperança!
Posso desejar conquistar o mundo, mas esqueço a vingança.
Escrevo, sim, pois me sinto vivo!
Eu choro, eu grito, no silêncio me realizo..
Faço poemas pra que quem leia possa sorrir.
Mesmo que eu tenha chorado ao produzir..
Não gosto de prometer o que não posso cumprir,
mas, enquanto eu respirar, prometo não desistir.
não desistir de mim, não desistir da fé, 
lutar pelo que for! não desistir do amor!
E seguirei todos os dias buscando um novo nuance,
mesmo sabendo que meu tema preferido é o romance.
Vou falar porque não faltam palavras no coração! Escrevo, sabe por quê? O homem é mortal, a poesia não!

 

 

Última Mensagem

Planejei finos traços
As cores falam sobre mim
O papel macio retrata meus desabafos
Com o testamento do meu próprio fim

A última gota de sangue vai cair
Olhos fecharão confessando seus pecados
Não existe atalho pra fugir daqui
A escolha é ilusão; tudo foi decretado

Abandonei a minha poesia
Acabou a inspiração
Eu cometi apostasia
Se cada verso fosse uma religião

Minha voz ainda ferve, não vou me calar
Sinto a maldade me consumir
Ela cresce enquanto eu carregar
Um coração prestes a se partir

Neste espetáculo interpreto a própria dor
Esta canção não é sobre coisas românticas
São de memórias que transpiram rancor
E outras perturbações quânticas

Cada palavra escrita é um pedido de socorro
Enigma impossível de decifrar
Cada traço numa arte, eu morro
Uma centelha de esperança navega ao ar

Sou ruína por minha escolha
Pedaço de papel amassado
Uma árvore que desfolha
Deixando a felicidade presa no passado

 

 

Eu já escrevi poemas, histórias, versos rabiscados cheio de emoção
Procurei nas palavras um lar, um abrigo para meu machucado coração

Escrevi sobre paixões, amores, temores, horrores, e rotineiras dores de um ser em construção;

Me prendi ao calor, me despi do pudor, e provei a mim mesmo que seria capaz de enganar minha dor

Entre becos e vielas caminhei
Por entre as esquinas vazias que já passei, história e experiência de toda essa lida em minha vida eu somei.

Até sobre leis eu me arrisquei, rascunhei, rasurei,
Afinal, nunca foi meu forte mas com sorte, em uns dois parágrafos mergulhei

Costumes, defeitos,
Manias, direitos
Concertos, erros e acertos...
Perdas irreparáveis, mulheres memoráveis, tudo isso, levando como moldura de meus belos quadros de arte abstrata apliquei
Pintei!
Me apaixonei... me iludi,
Me recuperei... me enganei...
Ops.. não me apresentei... 
Eu sou escritor, tradutor das emoções humanas, representante dos pensamentos e sentimentos omitidos, vividos, sofridos e até falidos

Sou inspiração, conspiração, munição, dos menos favorecidos, dos que não foram escolhidos...
Eu sou poeta, romântico, humorista, realista
A poesia me acalma...
Sou aquele que descreve a alma!

 

 

Caminho pela estrada da vida 
Vejo tanta gente sozinha e perdida 
Sem nenhum motivo pra viver 
Contam as noites e os dias pra desaparecer...
No rosto Alegre um sorriso mascarado 
Tentando camuflar a tua terrível dor 
A alma ferida e dilacerada 
Ausência de amigos, ausência do amor...
Sonhos que se foram com os erros da vida 
Labirinto escuro e sem saída 
Bomba relógio pronto a explodir 
Medo da morte, medo de só existir...
Perdido e solitário no meio da multidão 
Sem caminho, sem direção 
Triste e cruel realidade 
Gente correndo em vão 
Em busca da rara felicidade...
Como eu gostaria que esse simples poema
Tivesse um final feliz 
Mas vejo tanta gente sofrendo e chorando 
E pouca gente realmente feliz...
Que o verdadeiro amor possa brilhar 
Que o genuíno amor possa existir 
Que possa trazer a cura 
Pra tanta gente ferida e infeliz....

 

 

Eu te peço, meu bem
Que seja só minha,
Essa moça tão linda 
Que me faz delirar 

Eu te peço, meu bem
Que me amasse em seus braços,
Me afogue em seus lábios 
E me faça ficar. 

Me vire, me mexe, 
Me ria, me faça, 
Me abraça e me faz ofegar. 
Me goze, me ame 
Me beije, me queime
e me faz revirar.

Me provoque, meu bem, 
Eu te peço!
Piedade dessa mente pequena,
Que só pensa em poema 
E em poder te amar.

Piedade desse meu sentimento,
Desse coração pequeno,
Carente de ti. 

Deixe-me escrever sobre amor,
Afagar sua nuca, 
Sentir seu sabor. 

Eternize momentos comigo,
Tornando infinito 
Esse nosso amor.

 

 

Peixe fora do mar

Você precisa ler isso e entender
Que essa sua dor não é só poesia
Que você escreve, lê
E se extasia na alma de poetas como você

Perca-se, sim, em outros versos
Controversos, mas não os torne tão perversos pro seu sentir
Encare-os como uma esperança de que você não é o único que acha difícil sorrir.

Não há nada de errado em fazer terapia e remédios tomar
Porque eu sei que você vai se curar
Eu também sei que ninguém a sua volta entende o que você sente, mas eles podem tentar
Eu sei, eu acredito, que isso vai passar.

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