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Consciência plena: aqui se resvala a mente?

Consciência plena: aqui se resvala a mente?
Felipe Moraes
mai. 28 - 2 min de leitura
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   Morre em mim o que fui ontem e já não sou. Também o hoje: anuncia o pôr do
Sol, em um belo horizonte. Morro células de desconhecimento, nascem outras, de
autonomia. Findadas as células ou existindo-as, morre-se também. Morro também.
    Morro de coisas de que nem me dou conta, e que, se eu me desse (eu me
pergunto), mais morreria ou viveria tão bem ou melhor? Isso é matéria de vida! Não grito, coveiro, a pele que descama, a polução em uma semana. É natural.
Mas não me acomodo com mortes evitáveis. Procuro estar bem comigo hoje. Já
não duram tanto os meus desentendimentos, dependendo de mim. Minha alma se
desencontra, eu já a faço achar. É também consciência de corpo. E o corpo se
movimenta, se expressa muito, sabendo-se corpo. Corpo estado. De corpo presente.
    Há muito já não me importam as distrações eletrônicas, durante conversas.
Amigos, estou aqui pra vocês! Inteiro. Eu os escuto. Eu os vejo. Eu os sinto. E sinto
tanto... Sou o que precisarem de mim, e isso inclui ser-me: punhados bons mais
uma medida de pecados. Sou nunca a morte evitável.
    Procuro. Também a consciência já não me comporta o orgulho, a vergonha. No
Universo do ser, também me cabe amor — nunca pouco, manifesto. É o que
eterniza e transmuta morte a vida, e vida em vida. Este é o fim do mandamento. A
finalidade, na verdade! (Assim a gente não se acaba antes. E tanto.)
    Não quero os vícios de apenas estar. Mas não largo a substância, que me ceva a
vida. Estou disposto à vida mas, sobretudo, a viver. Por isso, tento viver bem.

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