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Toada (Fabrício Manca)

Toada  (Fabrício Manca)
Fabrício Manca de Souza
ago. 6 - 1 min de leitura
010

Toada 
(Fabrício Manca)

Vendo o mundo aqui do alto
De um canto qualquer do mundo 
Como o firmamento é baixo 
E o horizonte tão profundo 
Da calmaria que exibes 
O que vejo é irreal
Sua nações são vilarejos 
Onde arde o fogo do caos
E na fé caminha o homem 
Entre cobras e espinhos 
Entre cordeiros e flores
Um dilema dois caminhos
Há de convir que o mal
Anda a flertar com a luz
Cobras adornam de espinhos 
A coroa de Jesus

Da explosão do universo 
Aos versos do apocalipse 
Forças opostas comungam
E bailam ébrias num eclipse 

Onde antes reinava a Mata
O concreto é realeza
Cicatrizes pavimentadas 
No rosto da natureza 
O carrasco do congresso 
Sacrifica a Mata virgem 
A imensidão de outrora 
Minha senhora é só fuligem 
Minha senhora, olhe em volta 
(Tu que entendes da beleza)
Impossível que não enchas
Seu coração de tristeza 
Chagas do câncer do mundo 
Ferem nomeio ambiente 
O homem come a carne da terra
Feito célula doente 

Os cacos da nossa história 
Montam o espelho do futuro 
Apodrece o fruto dessa flora
Antes de ficar maduro 

Se por onde andas lento
O caminho inda amargura 
O Deus que ouve o lamento 
De toda e qualquer criatura 
Há de iluminar seus passos 
No destino que lhe espera
O fim dos tempos seu moço 
É o esboço de uma era 

No compasso da toada
O princípio do meu verso
Candeeiro na estrada 
É o criador do universo 
Coração abismo fundo 
Lembra moda de viola 
Apague a luz do mundo 
O último que for embora 
Apague a luz do mundo 
Apague a luz do mundo 
Apague a luz do mundo 
O último que for embora 


 

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