"A Amazônia pegou fogo mas a Babilônia não " é uma faixa gravada no ano de 2020, durante o primeiro surto da pandemia do COVID 19, junto com uma série de outras músicas que fizeram parte de um projeto pessoal meu - de gravar músicas que escrevi ao longo da minha jornada compositora.
A inspiração para escrever esta canção surgiu em um evento desastroso que aconteceu em 2019 - não sei quem se lembra daquela imensa nuvem de fumaça proveniente de queimadas que, no primeiro semestre de 2019, desceu no sentido do sul do país e fez com que anoitecesse ás 15 horas da tarde em São Paulo... Pois é, este evento me fez escrever esta música, espero que gostem.
LETRA:
A amazônia pegou fogo mas a babilônia não
Babilonia insiste, babilônia persiste
Esse papo de queimada ainda vai render
cama molhada
Pra todo lado que eu olho eu só vejo gado
Gado na Amazônia, gado no Cerrado
gado no Pantanal, gado no litoral
gado no Senado
Vem ver,
essa nova tecnologia de eclipse solar
Vem ver,
quando nem lua nem dia
têm estômago pra vir nos espiar.
Vem ver,
Vem sim,
postes de luz no meio da tarde,
pra iluminar a sociedade
que não pode ver um incapaz
que dá vontade
de idolatrar.
Babilônia insiste, babilônia persiste
Pegou fogo cururu,
pegou fogo trajocó,
canta triste uirupurá
mas talvez nem cante mais.
FICHA TÉCNICA:
Voz e todos os instrumentos: Gabriel Baez
Produção musical: Gabriel Baez
Composição: Gabriel Baez
Capa: Imagem de Banco de Imagens.
Gabriel Baez - Gabriel Baez (@degeneradosubversivo) • Fotos e vídeos do Instagram