Entre os dentes achatados te mastigo
Com frieza calculada te consumo
Sou do carma que te suja, o castigo
E por hora a restos tristes te resumo
Das desgraças, sou eu quem lhe traça o rumo
E hei de desgraçar-te ainda no jazigo
Pois já desgraçava-te antes feito um grumo
Que coagulara oculto em seu umbigo
Sou contigo o seu xifópago maldito
Que te ostenta, num triunfo derradeiro
Da sua miséria humana precipito
Eleva-te acima das chamas do fracasso
Confere antes, o tributo do barqueiro
E te jogas das alturas dos meus braços