Minha alma sofre as feridas do meu corpo
São tantos as mágoas, quase nada exposto
Sonhos me serviram até serem destruídos
Pela vida, quiçá decisões ou mesmo amigos
Não se pode despontar se ninguém compreende
As aflições, as dores, tudo que nos torna doente
A intenção é a insignificância da improdutividade
É a alegação que se faz por não haver lealdade
Viver, passou a ser passos de apenas um dia
O incógnito é a regra, dura, incerta, sem magia
Nossos sonhos são roubados da nossa mente
Levados pelas decepções de um mundo insolente
Onde estão os “amigos” que jamais estendem as mãos
Não passam de quimera, fantasia, mera decepção
Mas quem eu sou para retratar a verdade oculta?
Sou o devedor, o corpo vazio, numa verdade devoluta