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Uma Jornada Pessoal Prt.3 (final)

Uma Jornada Pessoal Prt.3 (final)
Gabriel Loureiro Amorim
dez. 24 - 3 min de leitura
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Por vezes é difícil entender uma mensagem ou o que outra pessoa quer dizer. Tudo é muito pessoal e particular quando se trata de nos expressarmos. As pessoas não possuem a mesma visão ou experiência de vida. Compartilhamos os sentidos, sentimentos e emoções, mas as noções que possuímos, ainda que sobre os mesmos assuntos, são diversos.

Nestas postagens sobre uma jornada pessoal busquei deixar claro algumas  ideias:

  • Somos livres a ponto de podemos nos criar e ser o que quisermos.
  • De que o mundo é recheado de conceitos e princípios (arquétipos) dos quais podemos nos aproveitar para crescer e superar as adversidades.
  • Raposas são símbolos maravilhosos para se aprender à viver.

Meu desejo é um encontro, assim como aquele da primeira parte, com uma espiritualidade que nos eleve, um autoconhecimento que nos revele o que é realmente importante e não deve ser esquecido. Os olhos que nos observam podem ter uma visão muito mais interessante que a nossa própria e um discernimento tão singular que nos mostre algo que nem tínhamos percebido antes. Precisamos rever nossos conceitos, saber no que cremos e porque, compreendendo nossa razão de ser, um dos exercícios mais difíceis de nossa humanidade frágil.

Minhas indagações seguem aquelas apresentadas na segunda parte, pois também quero saber o que por fim significa ser humano. Eu tenho algumas respostas e sei que aqueles que leem também. Descobri que compartilhar nossas crenças acaba por ser o único meio eficiente e real de saber o que o outro sabe e sair dos nossos quadrados imaginários, por vezes ridículos, diante da realidade de tudo o que existe, que é muito maior que nossas ideias, ideais e pré-conceitos.

Estamos todos, ou quase todos, aqui vivos, enfrentando o incompreensível de uma realidade dura, o inaceitável de uma pandemia, o inconcebível de um caos interior e exterior. O cenário no qual estamos hoje é incrivelmente perigoso, ambíguo, incerto e pretencioso. Não temos no que confiar ou em que nos apoiar. Andamos sobre pontes de gelo fino e a cada passo a temperatura aumenta.

Meu caro leitor(a), se há alguma revolução necessária é aquela interna e do coração, que desesperadamente precisa aprender a cuidar de si e dos outros, separando os sonhos da realidade, mas sem se livrar do que é bom no meio do mal que vivemos. Outra tarefa complicada. A esperança que temos, ou devemos ter, especialmente nesses tempos mais que modernos está na firmeza que conseguimos por sobre cada passo que damos em direção ao amanhã que virá e nos levará além do hoje em que nos encontramos.

Te convido a não deixar de caminhar, dar mais um passo e ver o que se encontra mais à frente. Mesmo tendo mais desgraça à encarar, podemos pensar num jeito de fazer isso juntos, dividir as cargas e até levar o outro nas costas, se necessário. Engraçado e irônico pensar que um remédio para o nosso tempo e situação está em fazer o contrário do que era a regra do jogo. A competitividade, o individualismo e o prioritário estão num tipo de jogo das cadeiras com o cooperativismo, a solidariedade e aquilo que é essencial. Pense bem no que você constrói e em como se constrói.


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