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Uma Jornada Pessoal Prt.2

Uma Jornada Pessoal Prt.2
Gabriel Loureiro Amorim
dez. 24 - 4 min de leitura
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Sabe? Estive pensado. O que faz o ser humano? Se somos livres à ponto de formular outros tantos pontos, como o próprio ponto do qual indagamos, como saberemos o que somos ou o que é um ponto? Confuso? Um pouco, mas não se preocupe com a filosofia envolvida. Uma pessoa que podemos dizer é "bem resolvida" pode ser assim por se realizar quanto ao que quer, quanto ao que faz. Perguntaria ainda, você está realizado(a) com o que é, com o que faz?

Uma raposa por exemplo não precisa pensar. Ela é, ela faz. É tão natural, que é improvável que se perca. "Vem de fábrica" o que é e o que tem que fazer. Também temos disso, mas é diferente, uma vez que podemos criar novidades nessa programação, ainda que não possamos ir além da natureza que temos. Isso nos leva a mais um grane bom dom que temos, enquanto seres livres e criativos, que é o da encarnação.

Particularmente não acredito em qualquer ciclo de reencarnação, uma vez que considero a alma imortal e única. Mas, através do corpo, mente e vida podemos tomar significados e princípios para aplicá-los aqui em nossa realidade na forma de expressões reais e vivas, como que tomando o espírito (característica-chave; essência) daquilo que precisamos, queremos, ansiamos. Isso leva à transcendência, à transformação pessoal e à maturidade.

A pandemia que vivemos esse ano é literalmente uma forma de loucura generalizada. As pessoas estão se adoentando de todas as formas: psíquica, física e espiritualmente. Aquele que não encarnar suas esperanças de viver já começa em muita desvantagem e com dificuldade chegará em algum bom resultado, se chegar.

Tomando da liberdade criativa que temos e chamando de arquétipo o espírito das coisas, o xamanismo, assim como todo tipo de culto à natureza ou que a ela se dedica já descobriu a tempos esse poder. No caso, aquela mesma raposa pode ser tomada como um arquétipo, se com ele sintonizarmos e tivermos um mínimo de afinidade para aceitar à realidade como ela aceita, como ela vive.

Ser selvagem é ser tão livre quanto possível. Ter astúcia é saber quando as oportunidade e situações são boas e más, se aproveitando delas. A agilidade está em conseguir, mesmo com pouco preparo, agir. É sensível quem consegue um retrato do entorno e pessoas que o cercam, reconhecendo seus sentimentos e intenções. Ter a desconfiança que preserva e faz bem é não se dar com facilidade para qualquer ideia ou pretensão.

Utilizar um arquétipo (o que é bem diferente de um estereótipo) é como por uma máscara (bem à moda do antigo teatro grego, porém sem ser "hipócrita") para encarnar a tal característica da qual precisamos. Precisa de ajuda? Busque, chame, ore, procure por aquilo de quê precisa. Só não deixe de fazê-lo. Esse jogo de interpretações de papéis, chamado vida, possui cobranças bem pesadas e parece que não podemos nos alienar de qualquer de seus valores.

Te  convido a buscar, no seu interior, a vida que possui, porque ela está lá junto com a força (ou obrigação) que temos de viver e uma vontade especial, por ser tão ilimitada quanto as nossas possibilidades de ser e fazer aquilo pelo que nos apaixonamos, sofremos, desejamos. Qual a sua máscara, sua encarnação, sua necessidade para poder viver e viver bem, atravessar os períodos de dificuldades e poder respirar com tranquilidade, sabendo quem você é e o que quer? Decida e viva!


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