Rotina tediosa,
Monotonia na retina
Quarentena forçosa
Que vida rançosa
de toda preguiçosa
Me tira do tédio
Me dá um remédio
Me tira do sério
Desse deletério sentimento
De enfadonho desgosto
Me alivia o tédio
Quem inventou o tédio?
Esse monstro !
Essa mesmice !
Eivada de aborrecimentos
Ei, você aí...
Cuidado quando tudo vai bem
O tédio anda à espreita
Não se deixe abater
Nestes longos dias de isolamento
Causadores de tanto enfado
Melhor viver de ilusão que de tédio
O tédio é terrível !
Edir Araujo
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ISBN 978-85-913565-2-2