Somos assim seres “experimentantes”, e eu realmente nem sei se esta palavra existe, resolvi experimentar. Seres como VOCÊ E EU gostamos de testar limites, de verificar o quanto determinada coisa estica até se romper, e não há nenhum problema se o estalo do objeto rompido dá no meio da nossa cara, isso faz parte do aprendizado.
Gostamos de choques e repuxões, e não se trata de uma conduta sadomasoquista e sim um desejo de se avaliar, sem se preocupar com a consequência de tal ato. Como diria Nietzsche, “o que não nos mata nos fortalece”, mas o que não nos motiva nos mata em vida, complemento pretensiosamente, é um crime provocar desejo e renunciar ou não investir verdadeiramente no conhecimento profundo de todas as nossas inquietações, mas viver sem experimentar é um pecado ainda maior. É um coito interrompido que nos frustra e deixa profundamente amofinado! Afinal é preferível um não categoricamente desastroso a um olhar de “sei lá o que”.
O grande problema é saber se nestes estudos somos os cientistas ou os ratinhos de laboratório.
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Seres “ experimentantes”
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