Obscuras razões de uma guerra contra oprimidos
Determinam as falácias de um mundo de ilusões
Quando perceberemos a fraternidade de bilhões
Ao ver a destruição dos sonhos já corrompidos?
Alegações, conjecturas, quiçá engodos camuflados
É guerra sem aparentes razões, no mundo estertorado
Jovens não sabem os achaques, o verdadeiro objetivo
Ao atirar num irmão, algo brutal, despido de sentido
Enquanto caixões se enfileiram e são entregues às famílias
Comandantes designam o destino de pessoas nas suas ilhas
Luxo à quem comanda, morte àqueles que não entendem as razões
Destroem cidades, reduzindo-a à pó e estilhaçando corações
Intimidação, poder, manipulação das informações são as armas
Daqueles que constroem ditaduras na democracia da farsa
Enquanto o mal se propaga e pisamos em sangue remanescente
O solo vermelho permanece na memória triste dos inocentes