Na luta pela
vida
Ô, mulher,
você jogou água
Fervente no
seu amor
Isso
aconteceu quando acabou o amor
O roxo no
teu braço, olho e peito
É de um
punho bruto do teu “amor”
E pela tua
vida, tu resolveste
Jogar água
fervendo no teu amor
Quando você
levantar a mão pra uma mulher
Covarde você
é, homem!
Você irá se
arrepender
No seu
amargor e no vazio que hão de lhe consumir
Quando
levantar a mão pra uma mulher
Homem,
covarde você é!
Saiba: irá
se arrepender
No amargor e
no vazio que hão de lhe consumir
A mulher,
aquela que é o seu amor,
Agora fala
com exuberância
Ela não é
puta nem santa
Agora, ela
se chama Resistência
No seu leito
protetor, ela se cuida
No
alvorecer, é vanguardista
No
anoitecer, vigília
Aquela
ninguém agora se chama resistência
A fúria
vanguardista é alvorada
Resistência
Luzente
Como brilho
do sol faina
No combate,
se fez forte caminhando
É direção
com ternura e classe
É mulher na
certeza
De ser uma
lutadora sempre
A luta se
faz em terra fértil
Ela chora,
grita e canta!
Pelo
recomeço de uma vida vivida
Sem otário, sem
muro e sem opressão!
Quando a mulher levanta,
a luta triunfa!
Viva às
mulheres!
Viva, viva e
viva!