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Quem sou eu?

Quem sou eu?
Regiane Bueno
dez. 8 - 3 min de leitura
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Quem eu sempre quis ser!

Sempre me fiz essa pergunta, ja não sou criança, nem moça, sou uma mulher! Já estive ansiosa pela maior idade, ah se eu soubesse. Vivi meus dramas de adolescente, fui rabugenta, indecisa, aventureira. Já tive estilos, ja quis ser diferente, pensei não ser alguém e me escondi. O medo constante me dominava, não sabia o que meus pais queriam de mim.

Briguei comigo mesma, não gostava de ser assim. Pensamentos inconstantes, rodeada de amigos mais tendo somente a família por perto! Os bullings eram constantes, mais parecia normal, não gostava de bagunça e isso me fazia anormal.

Romantica ao extremo, livros , filmes, novelas eram minha inspiração. 

Menina boba protegida pelos pais. Família de 5, número da sorte! Não gostar do frio era minha opinião, crescer e ja não morar na rua que cresceu, fazia parte  da minha oração. O tempo passando, eu fui escrevendo e mostrando a minha inspiração, experiências terríveis passei, por um tempo deixei de sonhar, mais foi uma fase muito rápida. Acredito nos sonhos, porque vivo deles, não sei se ainda sou boba, mas sonhar me faz feliz, além do número 5 ser da minha sorte, vivo o 4 que é o meu presente hoje, a vida é inconstante, hoje sorrimos mas amanhã poderemos chorar por alguma dor. É isso que me motiva a continuar sempre, saber que eu não passo por tudo isso sozinha, perdemos e ganhamos, todos nós envelhecemos, e o que você fez com sua vida? como escreveu a sua história?  é realmente importante, se as primeiras páginas não foram boas, não apague-as mais continue na próxima página diferente, hoje tenho maturidade, a incerteza do amanhã não mais me abala, estou colhendo o melhor que plantei, ainda enxergo o mundo rosa e não sei se sempre será assim, ganhei uma luz e com certeza ela veio com o tempo e o sofrimento, sei que não posso deixa-la simplesmente de lado, sou grata a Deus, sou grata a vida,  um privilégio que poucos  apreciam, vejo beleza em um tronco de arvore que possui desenhos que o homem não o fez, na terra vermelhinha e molhada com a chuva, na formiga que trabalha sem pensar se é injusto ou não, na linha do horizonte que faz separação do céu e da imensidão do que ainda não alcançamos mas que enche a nossa visão.

Poderia optar por mudar, mais é assim que sou, forte e sensível, mulher e menina. Visível e invisível, mãe e filha, esposa e amiga, professora e aluna, tia e sobrinha, neta, nora. 

Eu sei quem sou!


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