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Quaris Nice

Quaris Nice
Elô Bittencourt
set. 29 - 2 min de leitura
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É impressionante como eu consigo perder tudo. Ave maria. Meleca. Pra tudo! Hoje eu perdi minha carteira. Eu saí de casa, de máscara, pedalando super devagar de bike, porque sou super lenta, sabe? Quando de repente, cheguei na costureira. Linda e sorridente eu desço da bicicleta. Eu estava de capacete, short e blusa sem manga. O tempo estava maravilhoso. O sol escaldante parecendo o deserto do Saarah, queimava até a pobre da mosca que estava parada no muro da Banca de Revista admirando o povo passar na rua. Quentura! E, a quarentena bombando. Ah, ainda está quarentenando, a cidade? Sim, está. Hum. Vamos aproveitar, então. Trabalhar em casa nunca foi tão incrível! 

Continuando a história, gente. 
- Olá dona Anima, como vai? - pergunto eu à dona Anima, costureira da Banca de Revista.
- Bem, minha querida, e vc?   
- Tudo ótimo. Vou deixar a blusa que trouxe comigo para a senhora arrumar. Ela rascou. É seda. Pode me ajudar? - pergunto eu agoniada de tanto calor.
- Claro. Deixe ela aqui. Te entrego ela pronta na sexta-feira. Tudo bem? - responde dona Anima dizendo a data que eu poderia ir lá buscar a blusa.
- Tudo bem. Combinado. Venho na sexta, então. Até lá
- Até.

Saio despretensiosa de lá, feliz e contente, quando de repente, ao chegar à casa. Cadê minha carteira? Perdi. Corri de volta, de bike, à costureira pra ver se tinha deixado ela cair por lá. Nada. Que raiva! Odeio perder as coisas. Já era. Perdi mesmo. Dona Anima nem se quer viu cheiro do meu dinheirinho lindo e maravilhoso que será mais bem cuidado da próxima vez. 

Não vi quarentena, não vi máscara, não vi ninguém.  Só vi a minha falta de atenção ao meu dinheiro que é SAGRADO! Moral da história... Tenha mais atenção as coisas que são importantes pra você. Cuide bem delas....


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