O poeta vive em livros datados de épocas antigas, nas páginas amareladas e amassadas de sebos, livrarias, e bibliotecas. Um mundo silencioso e permanente onde poucos se atrevem a entrar, e as páginas estão mudas loucas para se expressar. Uma biblioteca não parece uma cidade fantasma? Onde havia vida mas agora apenas o silêncio e o vazio, sim os poetas estão esquecidos ou dormem no sono profundo dos sonhos de reviver uma época onde ler era constante e no bar o escritor não precisava pagar o café. Aí de mim míseros restos já dizia o bruxo Antônio Abujamra que repousa suas eternas provocações. Poetas sempre poetas, sendo poetas... Esperam o renascer.
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Poetas.
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