A quem me refugiarei?
A que eu pedirei ajuda?
A quem lançarei toda a minha ansiedade ou angustia?
Quando o medo vier?
Quando sozinha me encontrar?
Quando a morte chegar?
Quando terei a certeza para onde a minha alma irà descansar?
Socorro! socorro!
É o grito que a alma dá, quando não tem a quem recorrer ou a quem procurar.
Não é fácil viver aqui, não é fácil viver feliz.
Entre o vai e vem da montanha russa a vida vai tomando os seus rumos.
Quando os sonhos se vão?
Quando o chão desaba?
Quando não se vê mais nada?
Mesmo quando a fé ja não exixtir, e o coração não sabe para onde ir.
Uma voz ecoou na escuridão, chamando o meu nome como nunca então.
No teu esconderijo eu me encontrei, quando por pouco com a minha vida acabei.
Só precisei em ti me encontrar, e os meus dias lhe oferecer para sentido na minha vida dar.
Irradiou todo o meu entendimento, nada em volta mudou, tudo permaneceu igual, mas dentro de mim algo clareou, algo mudou, algo consertou.
No esconderijo vi sentido para mim, grata pelos meus dias hoje vivo em ti.