Treinador
dos bons, muitas façanhas no esporte bretão.
E o
“Caso Berna” ressurge a cada time que Cuca treina, ao menos ultimamente.
As
contestações parecem querer lembrar que talvez o caso não esteja solucionado, em
que pese o veredito da Justiça suíça.
E ele
geralmente diz “mas foram fatos acontecidos há tanto tempo....”, para que remexer?
Mas o
esquecimento não resolve, só piora.
E Cuca
nunca foi barrado por causa disso no seu competente trabalho.
Depois
de tantas andanças, times e campos afora, ele chegou ao Timão, aquele da Democracia
Corintiana, do êxodo do Maracanã e do apego às causas sociais, dentre muitas
outras coisas.
E agora
José (ou melhor, Cuca)?
E parece
que tudo foi diferente. A começar pelo tempo que durou como técnico.
Talvez
ele nunca tenha sentido tão forte e obstinada oposição, vinda não só da
torcida, mas de outras frentes (parte da mídia e das “brabas”, para ficar em alguns
exemplos) que viram alguma contradição (por que será?) em treinar um time como
o Corinthians.
Parece
até que ao chegar no Parque São Jorge tudo ressurgiu na forma de avalanche.
Na sua
apresentação Cuca repetiu o que costuma dizer e, convenhamos, não pegou bem o
esquecimento do nome da Campanha “Respeita as Minas”.
Após sentir
o que é a força da Fiel (que não vaia o time durante o jogo) dentro do campo, terminada
a peleja contra o Remo, Cuca pede demissão.
Se o “time
do povo” não vem lá muito bem dentro das quatro linhas, talvez tenha
contribuído para uma certa “comoção em busca da verdade”. Mais três pontos.
E fez
Cuca, em vez de esquecer, decidir (ao menos foi o que ele disse) ir atrás, de
uma vez por todas, de elementos que provem a sua inocência.