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Meu primeiro romance Vozes Feira

Meu primeiro romance Vozes Feira
Danilo Bittencourt
ago. 7 - 2 min de leitura
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Meu caro leitor, antes de prosseguir com a narrativa de fato, vou mergulhar profundamente no passado. Venha comigo!

Veja: esta é a galeria que exibe minha trajetória, na estrada da Literatura. Esta primeira tela apresenta minha fase balbuciante. Observe que o ano de publicação é 2013. Pois, foi, nesse período, que me apaixonei pela Moreninha — esta célebre musa da Literatura Brasileira. Desta paixão, brotou o desejo de escrever um romance. Iniciei como uma criança, rabiscando os primeiros traços e esboços de palavras, e os nomeando palavras escritas. Iniciei novos rabiscos várias vezes, porque apaguei várias vezes vários rabiscos. Vamos adiante!

E esta tela registra o ano de 2015. Aqui sou eu, numa aula sobre o gênero lírico. Nesse período, decidi começar por algo menor — embora complexo: poema. Não é fácil. Mas é sucinto. É dizer muito com poucas palavras — como simplificam os Doutores em Teoria Literária. Em minha concepção: o poema consiste no resumo de um romance que ainda não foi escrito, embora já o tenha idealizado e/ou planejado. Em outras palavras: é um ensaio, ou um spoiler — como os cineastas e os produtores musicais nomeiam a antecipação de alguma edição. Para o escritor iniciante, a escrita do primeiro poema abraça a alma. O coração fica eufórico. O ator do teatro da palavra escrita está se preparando para o palco. E nessa preparação, a mente cria novas ideias — os neurônios poéticos.

As próximas telas mostram as reinvenções de mim mesmo. Confesso que ainda estou me reinventando. No entanto, a partir de agora estou decidido a produzir algo mais firme — como se eu pudesse segurar por vários meses esta identidade como autor, que tenho agora. Estou escrevendo isto que acabo de iniciar nesta intenção: não quero ser mais uma tendência contemporânea; quero ser marco de um (novo) movimento artístico. Logo, pretendo produzir uma obra simbólica — tão simbólica quanto o cânon “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Esta ideia é típica dos loucos. Mas não se preocupe comigo, visto que tenho esta consciência, mesmo sendo uma loucura. Contudo, esta loucura, habituo a chamar de dom. Pois, quem tem o dom de escrever, escreva.

Avalie você se minha ideia é sã ou perigosa. Porquanto, sei apenas uma coisa: vou escrever linhas contínuas.


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