Aquilo que doe e arde no peito...
Que sufoca em silêncio e sussurros
Aquilo que mexe e revira tua cabeça
E te conecta aos plásticos e metais...
Aquilo que abri o baú do seu ser,
devorando tudo com voracidade,
os músculos a carne...
Sem ti dar nenhum alento em tua destruição
Aos anjos humanos, turva os olhos com a lamacenta realidade
Olhar as realidades, as individualidades, as coletividades...
Sim! "as"
O preto e branco acinzentado alimentando-se das vividas colorações
Agora é aquilo que você foi
Aquilo que você é,
Aquilo que se unem como uma imagem paradoxalmente perpendicular a uma calçada de rua qualquer
Estás preparado para aquilo que realmente pode ser?
E para a totalidade daquilo que não volta mais?
...eu não sei
Ainda não tomei o comprimido da minha (des)ordem
Quem és tu, universo, dentro de nós?