João, era um menino de 12 anos, que estava acostumado a lidar com a terra, pois desde pequeno brincava com ela, mesmo sem ter muita noção percebia como seus pais cuidavam da pequena horta que tinham em frente à modesta casa que existia no interior da cidade, onde moravam. O menino era filho de pais humildes e lavradores, que o ganha pão para se manterem vinha da horta, que era o sustento da família, que vendiam as verduras e hortaliças nas feiras, mercados.
Esse menino também estudava em uma escola pública, que ficava a alguns poucos quilômetros de sua casa e então reuniam-se com um pequeno grupo para irem juntos à escola. João era muito aplicado na escola e com uma sede de conhecimento e leitura também, atento a tudo ao que assistia do pequeno aparelho de TV, que havia em casa.
Mas o menino, já ficava intrigado com o que estava acontecendo pelo mundo: poluição dos rios, queimadas no Pantanal, desmatamento na Amazônia, e tantos outros assuntos que diriam respeito a natureza. Mas o que mais o intrigava era o desmatamento da Amazônia. Afinal, A Amazônia é a maior floresta tropical do planeta. O seu desmatamento significava muito. Não só para ele, mas para seus pais, à população, ao mundo. Destruindo as florestas acabariam com as chuvas, são as florestas que atraem as chuvas (lição que tinha aprendido na escola).
Mas o que João de apenas 12 anos poderia fazer? E morando no interior de uma cidade? O menino acostumado a conviver com o verde a sua volta sabia de sua importância. Além disso, como uma criança curiosa perguntou a professora e que lhe explicou mais ainda aquela pequena cabecinha. Então, ele resolveu com o incentivo da professora e dos colegas da escola, a usar a sua determinação fazer um melhor uso da internet (que mesmo com uma certa dificuldade havia na escola) e entrarem em contato com as crianças pelo mundo todo para que se iniciasse uma campanha mundial pela preservação da floresta Amazônia (pulmão do mundo) e as crianças do mundo todo resolveram se unirem. Eram crianças da América no Norte, do Sul, Europa, Oriente. Enfim, todas as crianças puras de sentimentos e amor à Terra. Fizessem alguma coisa.
E assim comunicando uns com os outros as crianças, resolveram se juntar e fazerem manifestos pelo mundo que deveriam defender e que serão o seu futuro e de muitas outras crianças quando adultas. João chegou à discursar na ONU, da importância da Amazônia, e se algo não fosse feito dentro de algumas décadas iria se tornar uma savana como na África, e isso tudo em consequência da ganância dos homens. E foi assim, que o menino João mantém esse sonho vivo de que a natureza tem que ser respeitada porque dela depende o futuro de todos nós. Isso sem falar que há ainda os resultados já apresentados das mudanças climáticas. João ainda reforça dizendo: “Que isso não seja apenas um sonho, mas sim uma realidade”. Salvemos o nosso planeta Terra. Concluiu.