Uma janela não tem mais vidros
Não abre mais
Emperrada.
A poeira e a teia, ornamentos.
O cupim espreita
Os moradores guardam o seu lar.
Entre os vãos da madeira um raio de sol
Invasão! - grita o cupim.
Todos se escondem, a aranha sobe a teia até o forro da casa. De lá, ela observa uma moça, ainda com olhos serrados
que sonha acordada com uma cortina de cetim.