Flecha está disponível em todas as plataformas de streaming!
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Flecha traz consigo um rezo-manifesto que saúda a encantaria, a caboclagem, os orixás das matas, das folhas, dos caminhos, das encruzilhadas e os povos originários brasileiros que seguem resistindo e lutando há mais de 520 anos contra o projeto colonialista que transforma nosso verde em vermelho-sangue do nosso povo. O chamado é pela terra. O futuro é ancestral.
A produção sonora é composta por samples e beat, mesclando elementos rítmicos do Funk, Jongo e Hip Hop. Quem chega junto nesse feat é a cantora e artista Bruna Thimoteo e o músico e produtor musical Preto Martins.
Ficha Técnica - Videoclipe
Direção e fotografia: Bruna Thimoteo
Produção audiovisual: Estúdio Séu
Performer bailarino: Leonardo Kunta
Ficha Técnica - Fonograma
Composição: Petrus Cuesta
Produção musical: Petrus Cuesta e Preto Martins
Mixagem e masterização: Preto Martins
Instagram: @petruscuesta
Facebook: Petrus Cuesta
Letra
Sou flecha ligeira
Sou flecha ligeira no concreto
Caminhos abertos
Caminhos abertos
Agô, agô!
Salve os caboclo, salve as cabocla
Ofereço axoxô no alguidar
Esperançando que a força da mata proteja os seres que vivem lá
Que o brilho do sol traga a luz
Prosperidade no seu caminhar
Salve a jurema sagrada!
No Ofá, meu olhar
A paciência para avançar
Oke Odé
Em Ketu é rei
Meus antepassados me guiam, me regem por onde irei
Nas encruzilhadas da vida, peço licença: Laroyê!
Sangue no zóio buscando o caminho no pique guerreiro Onirê
Alfazema, alecrim
Curam a mim
Banho de ervas é despir sua alma para que o novo possa servir
Curumin, essência Tupi
Respeita a mata, força sagrada
Guarda a alma, salve Mãe Gaia
Entidades das águas de onde eu vim
Honre o ventre que te concebeu
Que te ampara para estar aqui
Estopim foi o que eu vi
A ganância tirando a vida em troca do ouro de tolo
Centenas de anos passados ainda persistem no fundo do poço
Minhas velas acendem a fé
Resistindo nos versos escritos
Erês encarnando, diáspora, arte
É o que ainda me mantém vivo
Minhas velas acendem a fé
Resistindo nos versos escritos
Dengo, afeto
Aceito, entrego
Elo que nos mantém vivo
Pra sonhar, alço vôos
Na imensidão desse viver
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