Quanta verdade há em cada um de nos.
Quanto falso idealismo e filosofias baratas nunca vividas.
Conselhos distribuídos mais nunca exercidos.
Cameras que captam o que esta na frente da tela, mais não o que tem por dentro,
Quanta falsa modéstia espalhada por ai.
Tantos eu gritando pelo mundo achando saber de tudo.
Donos da verdade que não controlam nem a si mesmos.
Com o dinheiro se compra quase tudo
O dinheiro não compra o principal, a vida, ou seria a saúde e a paz, o caráter ou a moral ?
A boca que abençoa esta mesma amaldiçoa.
As mãos que acalentam foram as mesmas que empurrou.
Os olhos que enxergam o amor são os mesmo que aceitam a guerra.
A hipocrisia chegou e ficou.
A alegria que contagia essa lá dentro não contagiou.
No peito o medo sufoca tanto que de tão escondido parece não existir.
A busca por empoderamento disfarçou a ambição.
Tudo é tão surreal que hoje não se sabe mais o que é realmente real.
Desde palavras, gestos, noticias, viagens, ter ou não ter essa é a questão.
Nada se pode e tudo se faz
Na casa do ferreiro o espeto é de pau.