No dia 03 de novembro de 2023 ocorreu um temporal em Mogi Guaçu, árvores foram deslocadas do solo e a energia elétrica desestabilizou a região. No jornal da cidade não foi noticiado nenhum óbito, mas a cada ano o clima se altera com picos e quedas abruptas.
A crise climática está alçando a população às suas tribulações, as quais foram olvidadas desde 1896, quando Svante Arrhenius (1859–1927), Nobel de química, já havia alertado sobre a queima de combustíveis fósseis que aumentaria o dióxido de carbono na atmosfera, resultando no efeito estufa. Arrhenius foi ignorado pela comunidade científica da época.
Em tempos de temperaturas excessivamente anormais por todo o país, que logo em seguida são banhadas por enchentes absurdas, os holofotes midiáticos estão se alertando sobre os riscos da crise climática, ainda que estruturalmente soluções não estejam sendo implementadas. Como, por exemplo, a Exxon Mobil, empresa petrolífera, que em 1977 se conscientizou sobre o aquecimento global, usando modelos de computador equivalentes aos dos cientistas acadêmicos, mas ainda assim abraçou o negacionismo científico, descrevendo suas dúvidas publicamente. Ou quando o instituto ‘’Igualdade Climática: Um Planeta para os 99%’’ nos mostrou o relatório da disparidade chocante da emissão de Co₂: O 1% mais rico do mundo emite a mesma quantidade de poluição que 5 bilhões de pessoas.
Para além da conscientização da crise climática, devemos nos atentar ao consumismo danoso da burguesia.
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Campanha: Problemas Climáticos e Suas Consequências
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