A leitura é algo importante na vida do ser humano. Ler estimula a criatividade, trabalha a imaginação, exercita a memória, contribui com o crescimento do vocabulário e a melhora na escrita, além de outros benefícios.
Há uma crença de que a grande oferta de meios eletrônicos ainda na infância tem afastado crianças e adolescentes da leitura, afinal, celulares são mais populares que livros e permitem um acesso amplo a diferentes mídias, não é mesmo?
Na verdade, jovens brasileiros estão lendo mais. Sim, o hábito da leitura cresceu nos últimos anos. De acordo com o último mapeamento feito pelo Ibope Inteligência e encomendado pelo Instituto Pró-Livro, o chamado "Retratos da Leitura no Brasil", o número de leitores no Brasil ainda é bem inferior ao desejado, mas é de se considerar o aumento da busca por obras literárias.
Identificação
São vários os fatores que levam uma pessoa a ler, entre os quais estão o gosto pelo assunto; a curiosidade pelo tema; a indicação de alguma pessoa; estudos; a aparência do livro etc.
Entre os jovens, as adaptações de obras literárias para o cinema e a TV despertam a curiosidade pela obra original. Ao atrair a atenção de crianças e adolescentes para as telonas, muitos autores conseguem estimular a busca pelos livros que deram origem aos roteiros. Prova disso é o sucesso de vendas de títulos como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Crepúsculo, Divergente, Diário de Um Banana, Diário de Uma Princesa e outros livros que foram adaptados para outras mídias.
Importância do incentivo
Quando uma pessoa começa a ler é comum que a iniciativa seja por influência ou mediação de alguém. Pais, amigos, professores ou até mesmo a indicação feita por ídolos podem ser os responsáveis por inserir a leitura na vida de crianças e adolescentes, por exemplo. Um dado presente na pesquisa do Instituto Pró-Livro mostra que parte dos brasileiros não teve essa influência. Para essa parcela da população, a falta de alguém que contasse histórias na infância ou o incentivo para conhecer livros na adolescência fez com que tais pessoas se afastassem da literatura. Entre os não-leitores entrevistados, 83% disse não reconhecer o (a) influenciador (a) no seu hábito de leitura.