Há algum tempo, venho me sentindo mal em relação à velocidade e negligência com que a nossa sociedade tem tratado tudo nas últimas décadas. Grandes negócios são realizados em minutos, todos os dias; grandes decisões que impactam negativamente milhões de pessoas são tomadas e, em alguns casos, canceladas, num intervalo de poucos dias; o egoísmo e o Capital são a base sobre a qual se constroem tais decisões e atos; a instantaneidade dos meios de comunicação de que dispomos nos faz reféns de um tsunami de demandas a atender em ritmo desumano, exigindo-nos uma robotização de nossas decisões e pensamentos, gerando estresse, infelicidade, desarmonia e, acima de tudo, impossibilitando-nos de praticar o hábito de refletir.
Não foi à toa que o COVID-19 surgiu. Mensagens de entidades reconhecidas e respeitadas, tais como Pai João de Aruanda e Pai Joaquim, dão conta de que o vírus é fruto das energias negativas e formas-pensamento, originadas de nossas mentes e atos, que cobrem nosso planeta.
Como nada na Lei de Deus é por acaso, a pandemia serve como ferramenta a nos fazer compreender, por meio da dor, que não podemos continuar no mesmo ritmo que estávamos, nem seguir valorizando o que tanto valorizávamos.
Desaceleramos nesses meses. Agradeçamos a Deus por isso !
Devemos aproveitar e parar para refletir!
Nosso planeta está migrando de um orbe de provas e expiações para um de regeneração e, para tanto, é preciso que alteremos nosso modo de agir.
A COVID-19 serve, ao mesmo tempo, de alerta e de instrumento para a promoção de tais mudanças. Passamos a pensar mais nos outros, vez que entendemos que devemos proteger aos outros tanto quanto a nós mesmos de um eventual contágio.
Muitos perceberam quanto é irreal e volátil a posse de bens materiais, diante de tantos empresários que passaram de um status de ricos para o de falidos em tão pouco tempo.
Alguns entenderam que a dedicação à família, o amor, a fraternidade e a solidariedade são mais importantes do que o lazer, o trabalho excessivo e as atividades fúteis.
Vários passaram a valorizar o trabalho de seus empregados, especialmente os domésticos, por não poderem tê-los por perto neste período, tendo, os patrões, que realizar todo o trabalho sozinho.
Demitidos entenderam quanto devem ser gratos pelo futuro novo emprego que terão, ao mesmo tempo que os workaholics (viciados em trabalho) concluíram que não devem mais trocar sua família pelo trabalho, diante da ausência de garantia de estarem permanentemente empregados.
Eleitores compreenderam o poder que seus votos possuem e a responsabilidade que devem ter ao votar.
Porém, muitos não aprenderam coisa alguma com essa crise. Mas é assim mesmo que funciona. No passado foi assim e no futuro também o será. E é assim porque não haveria sentido se fosse de outro modo. Da mesma forma que você é colocado em uma família para evoluírem juntos, o planeta é criado com pessoas que precisam de ajuda e outras que têm a missão de ajudar os primeiros a evoluir. Nenhuma energia é despendida sem aproveitamento na Lei de Deus. Já que o planeta está em transição, Deus nos atribui a missão de auxiliar os irmãos menos esclarecidos a evoluir, ainda que em grau reduzido. O planeta evolui e os habitantes também!
Tenhamos fé, na certeza de que a Terra evoluirá, pois o bem sempre vence o mal e o amor é a maior força que há nesse e em todos os mundos!
( Esse texto é parte integrante do livro " Como se Comportar Diante da Vida" de Nato Bigio, em fase de publicação)
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